quarta-feira, 11 de março de 2015

PEF- PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA


ALGUMAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA DA FAMÍLIA


CANTINHO DA LEITURA

MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO

PALESTRA SOBRE A DENGUE

AULAS DE PINTURA EM TECIDO

CONFECÇÃO DE MÁSCARAS

JOGOS NA QUADRA

JOGOS NO PÁTIO

AULA DE MÚSICA

AULA DE INGLÊS




SE VOCÊ TEM INTERESSE EM PARTICIPAR OU COLABORAR COM A ESCOLA DA FAMÍLIA, NOS PROCURE, ESTAREMOS A DISPOSIÇÃO.

VICE DIRETOR PAULO

ATPC - DIA 09/03/15


 

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA

terça-feira, 3 de março de 2015

ATPC DIA 02/03/15


DESAFIOS À PRÁTICA REFLEXIVA NA ESCOLA (Lino de Macedo)
 A prática reflexiva na escola
Historicamente, prática e reflexão foram tratadas como adversárias. Ainda hoje é freqüente a divisão entre aqueles que se interessam mais pela reflexão teórica, pelo domínio do conhecimento no plano do discurso ou da especulação, e aqueles que preferem “por a mão na massa”, isto é, considerar o plano de experiência e suas realizações. Como pensar o conhecimento e a reflexão sobre ele como um corpo que caminha com duas pernas, uma que expressa sua dimensão prática ou procedimental e outra que representa sua dimensão compreensiva ou explicativa? Como considerar essas dimensões do conhecimento como duas partes compondo um mesmo todo, de modo independente? Defendemos, portanto, uma relação de cooperação ou reciprocidade entre a reflexão e a prática, uma complementando a outra, de forma irredutível e indissociável. Em termos concreto essa mudança de ênfase sugere duas questões: como refletir sobre a ação já realizada ou sobre a ação a realizar? Como praticar a reflexão?
Praticar a reflexão supõe admitir que, como prática, ela se expressa como qualquer outra forma de conhecimento que se realiza no espaço e no tempo, por meio de estratégia ou procedimentos que favorecem sua melhor realização, e que pode ser mais bem realizada pela mediação de um formador. Apesar disso, a prática reflexiva na escola ainda se faz de modo irregular, quase individual e perturbado por todos os tipos de pressões e ambivalência. Irregular porque é freqüente surgir algo urgente para ocupar o seu lugar. Quase individual porque as iniciativas e as boas intenções institucionais nem sempre correspondem à satisfação das necessidades para a realização dessa prática. Perturbador por pressões e ambivalências porque a escola está cada vez mais sobrecarregada com tarefas e expectativas sociais sobre a importância de seus produtos e, ao mesmo tempo, só pode comportar-se de maneira pouco profissional – nos termos que comentaremos no final deste artigo – e pouco habilitada para enfrentar esses novos desafios.
Desafios à prática reflexiva
Analisar os desafios à prática reflexiva na escola implica pensar o tema na perspectiva de situações-problema, ou seja, dos obstáculos que enfrentamos e do que somos desafiados a aprender em favor de sua superação. Nessa perspectiva, propomos a analisar os seguintes obstáculos:
• Voltar nossa atenção para as ações e suas conseqüências, uma vez que temos o hábito de pensar sobre objetos, acontecimentos ou conceitos;
• Aprender a refletir sobre a ação a realizar e sobre a ação realizada;
• Saber considerar simultaneamente os processos de exteriorização e interiorização inerentes à tomada de consciência;
• Aprender a refletir com a mediação de alguém ou de algum recurso, isto é, dispor de estratégias de formação e aceitar o papel de um formador;
• Conviver com a dupla função de reflexão: alto-observação ou descrição e, simultaneamente, transformação e emancipação;
• Incluir o antes e o depois da ação, possibilitados pela reflexão, em seu durante.