segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Orientações para os Primeiros Dias Letivos


Caros Professores, 

Nos links abaixo poderão conferir as sugestões preparadas pela GCEB para o início do ano letivo de 2015 (utilizei aqui as orientações referentes ao ano de 2014).
Os coordenadores estarão a disposição para auxiliá-los no que for necessário.
Bom retorno a todos e boas aulas!!!



Material de Apoio:


sábado, 10 de janeiro de 2015

A primeira aula de um professor


Com certeza o primeiro dia de aula é um dos dias mais marcantes da carreira de um educador, quem não se lembra do nervosismo, das mãos trêmulas, da sensação de que não sabe absolutamente nada, essas e outras expectativas antecedem a vida profissional de qualquer pessoa. Mas em se tratando do professor, essas características têm sua relevância, por que não se pode simplesmente improvisar uma aula, veja por que esta é uma profissão que requer mais dedicação do que qualquer outra: 

O primeiro dia de aula de um professor: o que fazer?

O impacto de entrar numa nova sala, com alunos novos, no primeiro dia de aula em muitos professores pode ainda causar insegurança. 
Vamos imaginar uma aula típica, de uns 45 a 50 minutos. Você entra e aquela dúvida volta: devo ser simpático ou seco? Sorrir ou mostrar cara de autoridade séria? Um psicólogo que conheço usa uma metáfora que aprecio: a relação profissional guarda semelhanças com o salva-vidas. Se ele se aproxima muito do afogado e o abraça fraternalmente, ambos afundam. Se ele fica muito distante, a vítima cumpre sua sina de afogar-se sem ajuda. É inútil fingir uma dureza que você não tem ou que nem quer ter. É perigoso usar de muita intimidade. A aula é um momento profissional e você não é amigo dos alunos. Amizade implica isonomia, igualdade, algo inexistente na sala de aula. Pelo mesmo motivo que você não é amigo, você não é o inimigo, pois amizade e inimizade implicam relações pessoais, frequentemente íntimas. Repita para si sempre: sou o professor (porque, em muitas ocasiões, alunos, direção e pais tentarão convencê-lo de outras coisas).
Chegou o dia: a aula começou e seus alunos sabem por instinto, como feras selvagens, se a pessoa a sua frente está segura ou não, farão uso disso. Distancie-se um pouco e deixe diminuir a importância da situação. Aquela aula não decidirá o destino do universo e, com sorte, a cada semana ela será um pouco melhor ou mais segura ao menos. Enfrente. Não tem jeito. A vítima inicial será seu orgulho, mas o mundo prosseguirá. Respire fundo e entre. É como injeção: a espera pela picada da agulha costuma causar mais angústia do que a espetada em si.