terça-feira, 9 de dezembro de 2014

50 ideias para começar o ano

Organizar bem seu tempo, planejar de acordo com as necessidades de cada aluno, promover um ambiente de cooperação... Confira essas e outras questões essenciais para o sucesso de seu trabalho na opinião de um grupo de 11 especialistas ouvidos por NOVA ESCOLA

Beatriz Santomauro

50 ideias para 2010
Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. Para levar todos - sim, todos! - a aprender, é essencial ainda considerar as necessidades de cada um e avaliar constantemente os resultados alcançados. Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino.
Com o objetivo de ajudar na reflexão sobre todas essas questões que fazem parte do trabalho e pensar em como aprimorá-lo, NOVA ESCOLA listou 50 ações pedagógicas, divididas em oito categorias. Elas foram elaboradas por Alda Luiza Carlini, da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Christina D’Albertas, da Escola Vera Cruz, em São Paulo, Cleusa Capelossi, da Escola da Vila, também da capital paulista, e outros oito especialistas, que são citados nas próximas páginas desta reportagem.
Confira nas próximas páginas as ações propostas por eles. A sugestão é que você perceba o que já incorporou à sua prática e o que precisa incluir no seu dia a dia para fazer com que o próximo ano seja grandioso.

Leia mais em : http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/50-ideias-2010-518585.shtml


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Novidades da série

A passagem entre séries pode ser bem tranquila. Para tanto, vale organizar visitas monitoradas e bate-papos entre alunos e professores

Diego Braga Norte



Foto: Cristiano Mariz
FIM DAS DÚVIDAS A professora Anne Karine Miranda fala sobre os conteúdos do 6º ano com alunos do 5º. Foto: Cristiano Mariz
"O sentimento que prevalece, especialmente no primeiro mês, é o medo." Alessandra Nascimento, professora de Língua Portuguesa do Instituto de Educação Integral (Inei), unidade Lago Sul, em Brasília, descreve dessa maneira o comportamento das crianças que acabam de sair do 5º e chegam ao 6º ano. E é natural os alunos se sentirem assim. Afinal, a nova série traz uma lista considerável de desafios quando comparada à anterior. O mais importante é a escola encontrar maneiras de atenuar as dificuldades, auxiliando na adaptação. Interações entre alunos e professores, visitas monitoradas às novas instalações e adoção de hábitos de organização são pontos-chave para fazer a mudança - inevitável e necessária - sem contratempos.

A primeira diferença entre as duas etapas é a maior quantidade de professores. Depois de conviver com apenas um educador em sala de aula durante anos, a troca para até oito deles parece algo bem difícil. Por isso, a professora de Ciências Anne Karine Miranda, também do Inei, faz questão de participar de rodas de conversa com as classes de 5º ano. Nessas ocasiões, Anne fala sobre as tarefas e as avaliações de sua disciplina, antes mesmo de começar a lecionar para a turma.